quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A sinceridade do técnico Cavalcanti.

O técnico do Parana Clube, Dado Cavalcanti, após a jogo em que o Tricolor da Vila ganhou do Boa Esporte (3×1), se dispôs com muita eloquência e sinceridade, dizer do problema crucial que vive o clube no aspecto financeiro. Como já é sabido, quando o mês de Setembro chega, o drama passa a ficar maior. Não tenho dúvida em salientar que em não conseguindo se ajustar, o Tricolor da Vila poderá perder a chance de retornar a 1ª Divisão. Claro, que é profundamente lamentável, ainda mais que nesse preciso instante, o clube está entre as 4 melhores equipes deste certame da Série B. Parabenizo o técnico, Dado, que tem mostrado um excelente serviço, vir à público e pedir para que outros dirigentes e torcedores participem dando um apoio mais considerável.

Chega a notícia que a diretoria do São Paulo, precisando da torcida num instante que se agrava uma crise de resultados, de baixar os preços nas entrada dos jogos futuros, campanha essa que irá até Dezembro, quando dos mandos dos jogos. O ingresso será de 10 reais para todos os torcedores, com a preferência aos sócios que pagarão apenas 2 reais. Essa promoção começará no jogo de amanhã, em pleno Morumbi, contra o Atlético Paranaense. Por outro lado os torcedores atleticanos logo estarão dizendo, justo agora. Mas, em todo caso, quem ganha o jogo o próprio jogador,e a boa fase do Furacão em conseguir um bom resultado não causará surpresa ao mundo esportivo.

Quem está pedindo passagem a titularidade no ataque do Furacão é o Ederson, carinhosamente chamado pelo companheiro, Marcelo Júnior, da Rádio 95.7 FM - Rádio CAP, de Eder Show. De fato esse rapaz ao entrar em campo, mesmo por poucos minutos, vai lá é faz o dele. A sua produtividade é tamanha que a galera acredita sempre em bom resultado com ele em campo. Com a palavra o técnico, Vagner Mancini.

Continua em destaque o último jantar da Confraria Amigos da Bola. Os preparativos quanto ao 2º ano a ser comemorado, será no mês de Outubro próximo, sobretudo, com a perspectiva de um novo recorde de presença. Muitos tem perguntado, ainda mais, depois das citações nas colunas dos Drs. Augusto Mafuz e Domingos Moro.
 
Quero externar agradecimentos aos queridos profissionais da Medicina de Curitiba, Drs Jean, Nilson Noronha e Henrique, pela maneira carinhosa a um bem querido. Se já não bastasse um atendimento de urgência, sobrou a qualidade dos amigos. Obrigado sempre.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Arbitragem prejudicou o Furacão.

Não fosse a interferência do trio de arbitragem, a partida terminou em 2×2, o Atlético que poderia ter ganho o jogo de ontem, em Novo Hamburgo, contra o time do Internacional. O jogo caminhava para o fim, e o atacante Ederson, mais uma vez ele, em velocidade chutou cruzado na meta do goleiro Muriel, estabalecendo o gol, e que seria o 3º, sendo mal assinalado pelo bandeirinha que sem personalidade levantou seu bastão. Permanece o Furacão em 5º lugar com 2o pontos. Chegaria então com a vitória ao 4º lugar, quem diria, na Zona da Libertadores. Na verdade tanto o Inter como o Atlético estão jogando fora dos seus domínios, afinal, são os clubes que vem construíndo seus estádios visando a Copa do Mundo. Não resta a menor dúvida que o prejuízo financeiro tem sido grande para os colorados, sobretudo, porque tiveram que construir, praticamente um estádio na cidade de Novo Hamburgo (40kms da capital), para jogarem nesse período.Quanto ao Furacão pelo menos tem conseguindo jogar perto, pois, o Estádio Durival Brito e Silva fica nas cercanias da Baixada.

Já se passaram 13 rodadas e o time do São Paulo continua seu martírio não ganhando de ninguém. Dois profissionais estão passando por apuros, o técnico Paulo Autuori e o goleiro Rogério Ceni. A fase é tão ruím que até o Ceni, ídolo da galera, vem desperdiçando penaltis. Quanto ao Autuori, noto que não consegue mais ter argumentos a imprensa, ainda mais ele, que vem pagando mico desde sua chegada ao futebol brasileiro. Primeiramente, no Vasco da Gama e agora no Tricolor do Morumbi. Vem pagando este preço alto por ter dito que os técnicos no Brasil estavam defasados. O que dizer agora, Paulo Autuori. Se não for no apito, na qualidade é que o Tricolor não vai chegar. A diretoria do Furacão tem que ficar com os olhos bem abertos com a arbitragem, afinal, o próximo compromisso será contra o time do São Paulo.

Os times do Cruzeiro, Botafogo e Coritiba, que deixaram de ganhar seus jogos, começam a ver no retrovisor a chegada do Corinthians. O mesmo pode ser dito com as equipe da Boa Terra, pois, o Bahia e o Vitória começaram a tropeçar no certame. Querer antecipar comentários quanto as classificações deste ou daquele time é bobagem. O tal da gangorra vai funcionar, permanentemente, afinal, muito coisa ainda está indefinida. É o caso do Fluminense. Ganhar hoje e perder amanhã. A verdade é que os times do futebol brasileiro estão na mesma toada. Ninguém deslancha.

Enquanto isso, na Série B, o Palmeiras vai se distanciando. Ao lado da equipe catarinense, Chapecoense, outra time que vem fazendo uma campanha brilhante, vão ocupando os espaços para uma 1ª Divisão. Duas outras vagas, serão bastante concorridas, como por exemplo, o Paraná Clube, sempre localizado entre as 4 melhores, podendo chegar ao bom termo no seu destino. Para tanto o ganhar em casa é primordial. Parte da imprensa esportiva curitibana vem dando ênfase a essa campanha, preocupada sim, com os meses finais a respeito da questão da sobrevivência financeira, cujo teor se destaca pelas dificuldades anteriores.

Quem está na praça é o técnico, Ney Franco, que deixou o time do Tricolor do Morumbi, onde não conseguiu bons obter bons resultados. Na verdade, Ney, é morador de Curitiba, desde quando aqui chegou fazendo bons trabalhos no Atlético e Coritiba. Boa praça, mineiro dos bons, deve estar muito aborrecido com notícias que o vem prejudicando, sobretudo, no caso com o goleiro São Paulino, Rogério Ceni. Quanto ao seu futuro, parece-me que o Santos poderá contratá-lo.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

domingo, 11 de agosto de 2013

O salto do futebol paranaense.

Um dos fatores de crescimento do futebol paranaense, ainda quando tratava as coisas com significado fator de amadorismo, e só veio se fortalecer a partir de 1967, quando o Ferroviário, campeão da temporada, foi indicado a participar de uma disputa nacional. Antes essa competição contava com times do eixo Rio/São Paulo e do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Vários foram os nomes, lembro-me da Taça de Prata, até que no ano de 1971, passou a ser chamado de Campeonato Brasileiro. Claro, por estar distante do intercâmbio nacional, o time paranaense sucumbiu com péssimos resultados. Se o Ferroviário era considerado o melhor time do Estado do Paraná, imaginem os outros, pois, a campanha foi um desastre. A partir de então, o gosto de estar competindo com equipes tradicionais do Brasil, fizeram surgir nomes que passaram a ter a devida importância no mundo esportivo da cidade, Jofre Cabral e Silva e Evangelino Costa Neves.

Com o devido respeito a outros personagens que tocaram o futebol no Estado, entendendo que a dificuldade era imensa, a história conta que após o surgimento do Jofre pelo Atlético e Neves pelo Coritiba, é que as coisas se modificaram na iniciativa que somada ao entusiasmo e dedicação, mexeu com o público local ao transformar mais ainda a rivalidade da dupla Atletiba. Como cheguei do futebol paulista em meados de 1970, contratado pelo Coritiba, o que relato é muito mais pelas conversas longas com dois jornalistas e historiadores, Carneiro Neto e do saudoso Vinícius Coelho, que inclusive, lançaram um livro, anos atrás, sobre as trajetórias das duas equipes.

Uma delas foi contada, foi quando Jofre Cabral se mandou para a cidade de São Paulo com seus pares de diretoria, trazendo para cá, jogadores de alto prestígio, mesmo que no ocaso de suas carreiras. Imaginem o estardalhaço com as chegadas de um Bellini, Zequinha, Nair, Durval, Nilson, Milton Dias e Zé Roberto. A própria política esportiva, que tinha em José Milani, Presidente da Federação Paranaense de Futebol, teve que mudar o quadro de indicação do time a representar o Estado, com disputas internas do Coritiba, Atlético e Ferroviário. Com o insucesso do Ferroviário na disputa anterior, quem levou foi o Furacão, que além dos seus excelentes profissionais, trouxe num acordo entre as partes, jogadores do Coritiba, do porte de um Célio e Nilo e do atacante Madureira, do Ferroviário. Até hoje encontro pessoas que se lembram de uma grande vitória do Furacão em cima daquele poderoso time do Santos. Em tempo. Com o falecimento do Jofre, problemas cardíacos o levaram a morte dentro de um estádio em Londrina, perdeu-se por um tempo a condução do clube.
 
Com a injeção de ânimo por parte dos atleticanos, aí sim, surgiu aquele que viria a se tornar uma lenda máxima ou mito, do futebol paranaense, Evangelino Costa Neves. A verdade é que mexeram com o “Chinês”. Histórias pela boa ligação com os dirigentes do Santos, em que assinava várias Notas Promissórias que ficavam no cofre do Peixe a Deus dará, Evangelino que morava nas cercanias de Vila Belmiro quando garoto, trouxe um técnico de renome, Francisco Sarno e jogadores de bom nível técnico. Foi a partir de 1969, ganhando inclusive o título estadual do ano e disputando o certame nacional, é que iniciava Evangelino, sua consagração. Fortalecido, ainda mais, na década de 1970, aí sim enfileirou títulos e mais títulos, chegando a ganhar 8 títulos estaduais, numa época em que vencer um campeonato estadual era verdadeiramente uma Copa do Mundo, pois, dinheiro só vindo das arquibancadas. Hoje, o futebol paranaense, tem marcado presença com marcas relevantes de conquistas, salientado pelo seu estágio, a considerar o lado financeiro obtido pela TV.

Brilhantes técnicos, depois, vieram trabalhar em Curitiba. Foram eles, Filpo Nunes, Valdemar Carabina, Elba de Pádua Lima, Jorge Vieira, Yustrich, Paulinho Almeida, Alfredo Ramos, Ênio Andrade, Otacílio, Fronner. Evaristo de Macedo. Sem que fossem dadas oportunidades aos formados em casa, não esqueçamos do Geraldo Damasceno, Borba Filho, Levir Culpi, Lori Paulo Sandri e Lanzoninho. No momento, englobaria, Caio Jr, Marquinhos Santos e Cuca.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

Outorga a radialistas.

Bem animado estava o ambiente, ontem, na Camara Municipal de Curitiba. Deixando de lado por alguns instantes a ordem de trabalho do dia, o Presidente da Casa, Paulo Salamuni e demais vereadores fizeram as honras da casa, ao recepcionarem alguns dos mais conceituados profissionais do rádio esportivo de Curitiba. A proposição foi do “veterano” da casa, Jairo Marcelino, que proferiu palavras elogiosas ao grupo de radialistas ao dizer da importância desse trabalho diário junto a população, como pude também sentir que o corpo de vereadores está numa boa sintonia de diálogo, para uma recuperação rápida, ou melhor, uma oxigenação dos ditames da própria casa.

Quando participo de uma solenidade, sobretudo, em que se valoriza o profissional de comunicação, não tenho a menor dúvida de agradecer pelo momento descontraído e que contou com a presença de dezenas de pessoas no recinto. Após as várias fotos, entrelaçados com os “craques de comunicação”, uma prosa descontraída para se conhecer os rumos da Camara perante a sociedade. Notei uma grande renovação de idéias. Isso é muito bom.

Passo a entender que a criação da Confraria Amigos da Bola tenha sido uma idéia maravilhosa, onde tenho notado muito carinho e sentimento. Nem imaginem que bem está fazendo. A repercussão ado comentário feito pelo advogado, Dr. Augusto Mafuz, que em seu início de carreira atuou por algumas emissoras de rádio e que hoje escreve no Blog do Paraná-Online, me emocionou profundamente com palavras que jamais ouvi de alguém, ao fazer referências a minha pessoa. Obrigado Mafuz, como também lhe parabenizo, pois, dezenas de manifestações chegaram a mim por terem lido sua matéria no Blog diário. Isso quer dizer uma constatação absoluta por suas matérias diárias.

A noite, em Vila Capanema, comentando pela Rádio 95.7 FM - Rádio CAP, mais uma vez vi um Atlético resistente em seus objetivos, ao ganhar do bom time do Bahia, que está sendo bem dirigido por técnico, Cristovão Borges, cujo time tem boa técnica de marcação. Jogo igual, até que o lateral do time baiano, que erroneamente deu um pontapé no jogador atleticano, Zezinho, e foi expulso. A partir daí, com dez jogadores na volta para o 2º tempo, só deu o Furacão jogando no campo adversário, que não tendo o que fazer foi espanando a bola até tomar o gol que aconteceu aos 35 minutos da etapa complementar. Gol de quem? Nem precisa dizer, pois, foi do “maestro” Paulo Baier, que mais uma vez brincou de jogar futebol. A verdade é que estava difícil furar um bloqueio de 9 jogadores atrás e mais o goleiro. Portanto, 1xo foi uma goleada com aplausos da galera. Com esse resultado o Atlético chega a 5ª posição.

Firmar conceito neste atual campeonato brasileiro é loucura. O negócio é deixar passar o tempo. Ontem, no jogo do Santos e Corinthians, uma confusão estabeleceu-se entre os jogadores. O time praiano depois do vexame contra o Barcelona, entrou em campo pilhado e espetáculo nenhum. Teve até gol de goleiro no jogo do Flamengo e Portuguesa. É mole? O time do Fluminense, mais uma vez empatou. Menos mal, porque, anteriormente, só perdia. Agora, os olhares são para o time do São Paulo. Já falam ate em 2ª divisão. É muito cedo, minha gente.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

Confraria Amigos da Bola bate recorde de presença.

Dizia o saudoso radialista e jornalista, Rosilto Portela, que amizade para ele era uma das grandes compensações da vida. Pensamento correto. Faz bem, sim, e ainda mais sem que haja qualquer tipo de interesse nas manifestações. Aliás, existem fatos que constroem até pela própria coincidência. Quando num determinado dia de Outubro de 2011, almoçando no Restaurante Cascatinha em Santa Felicidade, com os ex-jogadores, Eduardo Dreyer e Aladim , hoje na condição de vereador de Curitiba e o locutor esportivo Luís Cláudio, traçamos uma idéia de estarmos mais vezes juntos, inclusive, em convidar outros amigos, até para curtir um pouco mais a nossa saudade. Pois bem. Foi por aí que criamos a Confraria Amigos da Bola. Consagramos que a 1ª segunda feira de cada mês reuniríamos e os encontros foram acontecendo.

O tempo foi passando e pessoas de diversos seguimentos da nossa sociedade passaram, também, a conviver gostosamente com aquela prosa em que tudo está certo mas nada resolvido. Sem regulamento definido, deixando a vontade quem viesse passar alguns bons momentos nesses jantares, a verdade é que o movimento foi crescendo e confesso estar muito feliz por poder abraçar a muitas pessoas que não temos como convivência diária. A partir desse ano, a diretoria da Confraria Amigos da Bola, passou a convidar pessoas interessantes da nossa comunidade, para conhecer o ambiente e receber uma placa em homenagem a sua postura no exemplo da sua atividade.

Já haviam recebidos esses prêmio , o radialista e advogado, Durval Monteiro, o radialista e ex-Deputado Estadual, José Domingos Borges Teixeira, Roberto Caetano por seus relevantes serviços como operador de som nas externa, o ex-jogador Dreyer e o Dr. William Youseff . Ontem, foi a vez do consagrado locutor, jornalista, escritor, Antonio Carlos Carneiro Neto. Só para que os senhores saibam, na noite de ontem, foi batido o recorde de presença quando recebeu palmas de mais 50 pessoas. Como sempre o orador oficial da Confraria, o poderoso Durval Monteiro, contou bonitas passagens da vida esportiva do colega Carneiro. Outros que se manifestaram foi o sempre brilhante, Dr.Domingos Moro e o polêmico, Dr. Augusto Mafuz. Foi uma noite inesquecível.

Faço, também, alguns registros, com as presenças do ex-jogador Oberdan e o do goleiro Célio, que vieram de Florianópolis, técnico Lori Paulo Sandri, Dr. Aprigio (Pato Branco), Desembargador Antonio Loyola, Vereador Roberto Hinça, Miguel Kalluf, Faissal, Paulo Malucelli, diretor presidente da Rádio 95.7 FM de Curitiba e o técnico do Atlético, Arthur Bernardes, além das figuras cativas deste evento.

Hoje, inclusive, pela manhã andei recebendo várias ligações comentando o acontecimento. Que legal. A próxima reunião será no dia 2 de Setembro. Você que ainda não conhece, participe, tenho certeza que irá gostar. Para encerrar quero externar meus agradecimentos a todos presentes.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

Sócio deve ser o ativo do clube.

Como serão 38 rodadas, e somente foram jogadas 11 partidas, qualquer que seja uma consideração de manifestação favorável ou mesmo de descrédito, diria ser cedo demais para formatar conjecturas. Com o sobe e desce na classificação, os mais sensatos sabem que o melhor mesmo é acompanhar e esperar para se ter uma tranquilidade futura, sobretudo, nos acertos e erros das diretorias e comissões técnicas. Nem tanto ao céu ou mesmo nem tanto a terra. Aprendi que num campeonato longo e que se pratica dentro de um continente extenso como é o nosso brasileiro, o melhor mesmo é seguir no piano, piano que se vá lontano, frase italiana, devagar, devagar se vai longe. É só dar sorte para se ter um bom elenco e aguentar a parada.

Um encanto inicial e que pode virar uma tragédia esportiva é não conhecer as entranhas de um cenário desfavorável às equipes que não possuem uma boa carteira financeira. Por isso sempre fui um idealista quanto a ser cético em vitórias e condução fria em derrotas. Estabelecer parâmetros sem a devida proteção administrativa é participar sem muitos arroubos. Entendo que o futebol brasileiro de hoje não ostenta mais técnica individual e essa projeção já estava sendo esperada por alguns mais apaixonados desportistas. Porque? É fácil, pois, não existindo isonomia na divisão de cotas televisivas, então, é cada um brigando para segurar um galho dessa árvore.

Ao ficar atento nesse pormenor, pois, salta aos olhos a fragilidade financeira dos clubes brasileiros, o melhor mesmo é cuidar do lado patrimonial sem muita ostentação. Das 20 equipes brasileiras que ora disputam o certame nacional da Série A, se puxarem o saldo bancário, verão que a realidade é de muita tristeza. Portanto, a meta a ser estabelecida pelos clubes da nossa capital, é efetivar-se no plano A, e contar com a segurança de ter com um pouco mais de dinheiro pago pela TV e comerciais estampados nas camisas.

Aplaudo a iniciativa dos clubes que tratam seus torcedores como ativos na vida clubística. Exemplo dado é do Internacional de Porto Alegre, chegado a marca de 80 mil sócios. Na verdade os clubes devem contar com o sentimento do torcedor. Tá certo que algum retorno deva ser dado, concordo, mas para entrar definitivamente nas grandes conquistas o clube deve estar bem aparelhado, administrativa e financeiramente. Tudo é uma consequência de vitórias em campo, pois, sei que não se tem outro caminho. Um dos clubes que coloco como exemplo é o da Portuguesa de Desportos, que já teve em torno de 60 mil sócios, e com uma queda acentuada no tratamento do seu futebol no gramado, e não conseguindo mais estabelecer bons resultados, vem sofrendo há alguns anos.

Então, qual caminho a tomar? Modestamente, diria que permanecer na Série A, seja o mais importante. Para isso é sobrepor ao 1º estágio, que é se classsificar até a 16º posição. Parece fácil. Após, vamos dizer que uma vaga na sulamericana seria um espaço de compensação, afinal, contaria também com a Copa do Brasil. Agora, ter o objetivo de estar entre as 4 melhores para a Libertadores, bem aí são outros quinhentos. Portanto, é dar tempo ao tempo, e os clubes se reciclarem.

Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.

Decadência dos clubes brasileiros.

Foi aquele tempo em que os clubes brasileiros viajavam por esse mundo de Deus e voltavam com expressivas vitórias. Agora, o que vemos são os maus resultados colhidos, e não só isso, perdendo de forma triste e decadente. Há muitos anos que o futebol nacional perdeu seu caminho. Na verdade, anteriormente, os clubes tinham liberdade de saírem para participarem de torneios internacionais. O que hoje pode ser visto como um absurdo, mas times como o Olaria, Bangu, Juventus, Ferroviária e outros saiam do país, aliás, nem estou contando com as expressões maiores como o Santos e Botafgo, que viveram momentos esplendorosos. A ausência deste intercâmbio acabou tendo reflexos negativos, e só veio acontecer com normas da CBF, na demonstração de autoridade do ex-presidente, Ricardo Teixeira. Há muitos anos estamos vivendo realidade oposta, afinal, somente a camisa da seleção brasileira tem o efeito necessário, pois, os clubes se apequenaram em seus objetivos, com jogadores muito jovens negociados para o exterior. Portanto, o único caminho de visibilidade passou a ser as disputas nas Libertadores de América.

O torcedor apaixonado por seu clube, acompanhava na época as transmissões por rádio, onde sentia-se um privilegiado, pois, sua equipe estava jogando no exterior contra as grandes equipes do planeta. Por aqui mesmo, o exemplo do Coritiba que realizou 3 excursões com pleno êxito (69/70/2 72), sendo essa última de forma invicta quando ganhou o Título de Fita Azul. Agora, o futebol brasileiro está distante e uma recuperação dos clubes será de maneira demorada. É bom dizer que a celula-mater do futebol são os clubes, que investem em seus jogadores desde a base, para entregar de mão beijada a CBF, que não repôe nenhum dinheiro em troca, a não ser a visibilidade de se jogar na seleção. Para os clubes isso e pouco, até pela infinidade de jogadores que tem o país.

As derrotas do time São Paulino no torneio realizado na Alemanha, perdeu para o Bayern e Milan, jogando para perder de pouco, e a do Santos que foi massacrado pelo time do Barcelona em 8×0, colocou em xeque a desigualdade, tecnicamente e historicamente, nesses confrontos internacionais. Claro, que esses clubes viverão problemas políticos internos, após, essa tragédia em desrespeito ao futebol nacional. Visível pelas redes sociais a amargura dos torcedores dessas equipes, e que sem dúvida deverá trazer algum benefício no futuro para uma reflexão.

Quanto ao time do Tricolor do Morumbi, ainda que tenha jogado com seus titulares. Agora, em relação ao Santos, que colocou erroneamente uma geração de sua base para o espaço, sei lá o que isso não poderá refletir nas hostes santistas. Imaginem o que o Rei Pelé deva estar sentindo. O próprio jogador Neymar disse que ficou muito aborrecido com o momento peixeiro. Os atuais e inteligentes diretores do Santos, achando que deveriam mudar tudo, após a demissão do técnico Muricy e a venda do Neymar, vão ter dificuldades paa aguentar a bronca.

Não se iludam torcedores da bola, pois, o momento é ruim com a falta de bom jogadores. Dias atrás, uma reportagem dando o devido valor a jogadores com mais de 35 anos, provando que o ciclo de jogadores é fraco. Só não respinga na Seleção Brasileira por que os mais experientes estão jogando fora do país.
   
Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.